quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MÁXIMAS BÍBLICAS EVITARIAM ERROS GRAVES NA MEDICINA E NA SOCIEDADE

CRÔNICAS DE VERDADE

Em um espaço mínimo de tempo os meios de comunicação já noticiaram dois casos de negligência no atendimento a pessoas em hospitais. Nos dois casos os envolvidos eram crianças. E também nos dois casos os erros foram cometidos por auxiliares de enfermagem. È do conhecimento de todos que o ser humano é passível de erros. Não queremos apedrejar os que cometeram os erros noticiados, mas há situações que podem ser evitadas com atenção redobrada no que se faz.
Em um dos casos, o primeiro a ser noticiado, houve dano irreversível. A criança morreu quando ao invés de receber soro, foi-lhe administrado vaselina. Produto esse usado para tratamento em queimaduras. É claro que a profissional que cometeu o erro não o fez maldosamente. Mas um pouco menos de “automatismo” teria evitado a tragédia sobre ela mesma, a profissional e, mais ainda sobre a criança e sua família que chorará para sempre a dor da perda de um filho que, creio ser algo irremediável (não tive nem jamais quero ter a experiência de perder um filho em qualquer idade).
No segundo caso, a profissional, em minha opinião, displicentemente, cortou parte do dedinho de uma criança de colo. Embora o dano físico seja mínimo, a indignação é tremenda em saber que um profissional haja tão descuidadamente para retirar um simples esparadrapo do dedinho de um bebê quando foi devidamente treinado para atividades mais complicadas no atendimento hospitalar. E concordemos que tirar um esparadrapo não é algo tão complicado assim. Até eu sei. Minha velha mãe sempre dizia que antes de tirar um “curativo” é que bom umedecer. Aí mandava primeiro a gente tomar um banho pra depois com água oxigenada proceder a retirada. Então não é complicado de jeito nenhum remover um esparadrapo.
Fico pensando também que esses erros foram proporcionados pelo descaso com que os hospitais da rede pública tratam a seus clientes. Eu mesmo já tive a experiência traumática de na fila da emergência de um hospital em minha cidade esperar por mais de quatro hora para ser atendido. E era um caso de emergência.
O caso não era devido à falta de médicos. Havia dois médicos plantonistas. Só que quando um vinha o outro saía. Em uma espécie de revezamento. Os dois com cara de sono, certamente deviam ter dado plantão em algum outro hospital.
Informamos à diretora do hospital sobre o caso e ela fez de conta que nada sabia sobre a questão, deu de lado e saiu dizendo que iria resolver, mas nada foi feito. Tocamos na espera e os médicos em seu “estado” deplorável de cara de sono e revezamento. Quando entravamos na sala para ser atendido por ele, os mesmo erguiam abusadamente a voz e os menos esclarecidos se intimidavam e logo saíam. Quando não tratavam a queixa do paciente como “frescurite”, desculpem o termo.
Na verdade o governo por sua vez é outro agente que ao invés de promover o bem-estar daqueles que procuram os hospitais (para beneficiar os que votaram neles), fazem o contrário, pois não fiscaliza os que trabalham na área médica e até paga salário deplorável a seus servidores. A ouvidoria é no próprio hospital e eu me pergunto se o atendente da ouvidoria ao receber uma reclamação terá coragem de repassar e se repassar se alguém fará alguma coisa para resolver a questão uma vez que predomina o "corporativismo insano”.
Acho que todo o problema passa por duas máximas bíblicas grandemente ignorada pelas entidades em nosso país nas relações humanas.

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas (Mateus 7.12).
Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo (Colossenses 3.23-24).


Pastor Luiz Flor.