O menino que há muito não dava notícias
Passou a me contar história há muito guardadas.
Senti até o cheiro bom das manhãs alegres
Sempre cheias de sol até quando chovia.
O menino que há muito não aparecia
Agora fazia minha mente voar
Em sua contação frenética
De tempos de criança
De correria e algazarra feliz
De nenhuma preocupação
Exceto a de que chegasse a hora de dormir.
E quando dormia
Sonhava brincando
Sorria e falava dormindo.
Falava dos planos de ontem
Que deveriam se repetir amanhã:
Brincar. Correr. Falar. Jogar bola
Apelidar os outros...
E não para nem para dormir
E comer enquanto corre, e pular enquanto come
E falar enquanto rir. E chorar e rir...
O menino que há muito não aparecia
Me visitou e rebuliu minhas memórias
Como ele conseguiu as chaves das
Minhas memórias?
E lá tem alguma coisa difícil pra menino.
Menino, venha outras vezes...
Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.
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