quarta-feira, 29 de abril de 2009

O POETA NO DIVÃ

Já faz um bom tempo que procuro.
Procuro e não acho o poema.
Os namorados acham poema na lua.
Por que eu não?

Olhei para o sol em busca nele. Não o encontrei.
Andei procurando na chuva enquanto essa caía.
Mas parece que meu poema para as bocas de lobo escorria.
Quis achar poema nas estrelas. As negras nuvens o escondiam.

Pus-me a escrever poema pra vê se o capturava.
Escrevia com a alma com árduo intuito.
Ao fim a caneta rebelava-se contra o papel
E borrava meu poema deixando-o de luto.

Olá amigos, digam onde meu poema está.
Pássaros, árvore, bichinhos, bestas selvagens
Está com vocês meu amigo?

Poema, amigo, volte ao seu lar.
Volte com sua cor, doçura, verdade, alegria ou tristeza.
Volte meu irmão!

Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastos na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.


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