sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

GENEALOGIA

Genealogia

o Gênesis

No princípio Terra e abismo
Só o Eterno se movia.

A Voz Transformando
O vazio ornando
O sexto dia preparando.

A Mão
Poderosa, Precisa, Carinhosa
Remexe o chão
Fazendo Ser
Adão.


Adão às voltas
Pensamento no mundo...
Olhar profundo
__ O que me falta?
Um igual.

Eva foi o nome
Adão o deu
Brados de alegria
Louvor
Ao Ser que o preencheu
O Criador.

A bênção nupcial:
Crescei, multiplicai-vos;
Enchei a terra e sujeitai-a;
Decretou O Juiz Eternal.

Dominai sobre os peixes do mar,
Sobre as aves do céu,
Sobre tudo o que rasteja
A Adão e à sua consorte
Foi o dote.

Com bênção muitos vieram
Abel, o primeiro
Homem Augusto
Pela fé alcançou testemunho
Do ser justo.

Muitos abdicaram
A bênção desprezaram.
Escolheram seus próprios destinos
Desatino!

Melhor tino teve Sete
Não caiu em desatinos
Ao nascer-lhe o filho amado
A Deus se tornou mais dedicado.

Homem nobre foi Enoque
Andou com Deus em todos os seus dias
Seu dote:
Ir para junto de Deus
Sem passar pelos portais da morte.

Noé, homem de Fé
Justo, Íntegro entre os seus
Testemunho este que recebeu
Do próprio Javé.

Pregoeiro da justiça
Por ordem de Deus
Construiu a Arca
Para quem quisesse se salvar.
Cento e vinte anos pregou
Apenas sua família na Arca entrou
Quem a mensagem de Noé desprezou
A justiça do dilúvio o levou.

Numa visão, acho
Deus chamou Abraão
Sair de junto de sua parentela
Era o trato.
Proteção Deus o prometeu,
Um filho, uma terra, longevidade.
Os planos eram gigantes
Abraão não mais seria o mesmo dantes
Ser grande nação era a novidade
De um velho e amortecido ventre
Casa da esterilidade.

Isaque foi o botão de flor
Da grande nação o bastão
Cujo papel era espalhar Boas Novas de salvação
A todos abençoar.

Jacó continuação do projeto
Se fazia esperto a seu próprio modo
Sujeito enganador duras penas pagou.
Na escola de Deus foi fiel
O nome se lhe mudou para Israel
Príncipe do Senhor.

Deste abençoado brotou
Doze patriarcas e uma flor, Diná.
Não fosse Deus com eles se importar
Tudo se teria perdido.
No coração do velho pai Jacó
Deram um nó de amargura
Tiram-lhe o gosto da vida
Fizeram uma ferida dura de cicatrizar.
Venderam José para o Egito
Deram-no como morto dilacerado pela feras
Jacó acreditou que seu filho não mais era.

José, em casa dado como perdido
No Egito Ia crescendo, crescendo, crescendo
De tudo entendendo
Era Deus o coração preparando
Para vir a ser o guardião
Das pessoas que se tornariam A Grande nação.

Em tudo isso Está Deus a seu amor demonstrar
Quando com estes Uma grande nação quis formar
O propósito era a todos abençoar.
Aqueles que com fé a estes se juntar
Povo de Deus poderá se tornar.

A porta para toda essa bênção
É a Jesus Cristo aceitar
E Senhor da própria vida O tornar.


Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida

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