Muitos proclamam sua própria benignidade, mas o homem fidedigno quem o achará?
Provérbios 20.6
Eu conheço tanta gente boa
Incapazes de errar
Na pior das hipóteses, se enganam.
Têm resposta para tudo
Resolvem muito bem os problemas dos outros
Nunca se vêem atropelados por nada
Nunca perderam a calma
A vez que lembram que a perderam
Foi culpa de quem os irritou
Nunca disseram uma palavra
Mal dita
Sempre falam boas falas
Administram bem as finanças dos outros
Vive-se tão bem como um mínimo salário
Como com uma vultosa renda, dizem
Eles têm uma grande renda por merecimento
Não tanto por necessidade
Se não merecessem até iam mostrar
Com viver com o pouco
Seus filhos são exemplos sempre do que é bom
Olhar para seus filhos é o melhor, dizem
Estes erraram e aprenderam
Nunca fizeram nada por mal
Havia sempre boa intenção atrás da ação
Perdem perdão porque são nobres
Por piedade do outro
Para ensiná-los a humildade
Não porque se enganaram,erraram, ofenderam...
Nunca mentiram
Ocultar a verdade não é mentir
O fizeram porque o ofício exigia
No afã de manter a pureza do lugar
Que estão são capazes de tudo fazer
A justiça impera ação
É preciso manter a pureza
Não se erra quando age em nome do zelo
Nunca deveram a ninguém
Nunca se enrolaram com suas finanças
Nunca fizeram acepção de pessoas
Nunca tiveram acessos de raiva
Nunca fofocaram de ninguém
(Só trouxeram o assunto à baila para aprendizado de todos)
Nunca ofenderam a ninguém
Nunca traíram a confiança de ninguém
Nunca perderam a razão
(Se disseram coisas duras foi porque gostam de nós)
Nunca se irritam com o que os outros dizem acerca deles
Nunca tiveram uma má intenção no coração
Nunca duvidaram da voz de Deus
Nunca foram culpados da má situação
(foi o outro que não teve atenção, não o procurou)
Nunca deixaram de ser modelos do bem em momento nenhum
Nunca puseram o dedo em riste
Ai, meu Deus! E eu?
Coitado deu
Nem falar sei.
Ai, meu Deus! E eu?
Já estou do inferno pra lá
Ai, meu Deus
Coitado deu
Nem sei falar
Por favor, eu te peço
Não deixe eu manchar
O céu dessa boa gente
Perdoe os modos ruins
É que nem falar sei
Que dirá viver
Como essa gente
Tão cheia de virtudes
Perdoem meu mau jeito
Ou será jeito mal?
Autoria: Luiz Flor dos Santos, pastor na cidade de São Gonçalo do Amarante, Ceará na Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida.
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